Gilberto Moreira, professor de educação física da escola, expressou seu alívio com a reintegração do ginásio, destacando as dificuldades enfrentadas durante o período em que o espaço esteve indisponível. “A sensação é de alívio, pois nossa situação afetava o funcionamento das aulas, levando-nos a improvisar no pátio, o que não era ideal”, lamentou. A insegurança de usar o espaço improvisado, especialmente em dias de chuva, era uma preocupação constante.
Entre os alunos, a expectativa é palpável. José Ismael, de 10 anos, e Enzo Gabriel, de 7, compartilharam a empolgação para jogar futebol assim que o ginásio estiver pronto. “Quero fazer jogadas e ajudar meus amigos fazendo gols”, disse Ismael. Enzo completou: “Estou ansioso para jogar bola”.
A situação, longe de ser apenas um obstáculo logístico para a escola, causou impactos significativos no desenvolvimento educacional e social dos alunos. O professor Moreira ressaltou que a falta de um espaço apropriado dificultou o ensino de habilidades motoras e esportivas essenciais, prejudicando o aprendizado e o desenvolvimento integral dos estudantes.
Além de beneficiar os alunos da escola, o ginásio também representava um importante ponto de encontro para a comunidade local. “Era um local de pertencimento e relacionamento social. Recebíamos federações esportivas e abrigávamos treinamentos comunitários. Sua ocupação, infelizmente, privou muitos de usufruir do espaço”, detalhou Moreira.
Entre desafios e improvisações, a equipe escolar foi incansável em suas tentativas de proporcionar o melhor ensino possível. Contudo, o sentimento de impotência frente à falta de um espaço adequado pesava sobre os educadores. A desocupação do ginásio marca, portanto, não apenas a retomada das atividades educativas, mas também a resiliência de uma comunidade que lutou e agora comemora um futuro mais promissor.