Os técnicos do comitê realizam visitas de forma periódica em residências situadas nessas áreas críticas, combinando o trabalho de campo com as informações coletadas pelos equipamentos espalhados pela região. Esses dados são compilados em relatórios técnicos que ajudam a embasar possíveis decisões futuras, como a expansão do mapa de áreas afetadas.
Abelardo Nobre, coordenador-geral da Defesa Civil Municipal e do Comitê Técnico, ressalta a importância desse trabalho para analisar a evolução do fenômeno. Ele destaca que é a partir desses relatórios que a situação é avaliada, considerando se o afundamento do solo está se intensificando ou se há indícios de uma estabilização do problema.
O relatório dessa última visita está previsto para ser finalizado até o final do mês de junho e será encaminhado aos órgãos de controle responsáveis por monitorar a situação. As visitas regulares continuarão a ser realizadas como parte do monitoramento da região afetada.
Apesar de não haver, até o momento, indícios que sugiram a necessidade de ampliação do mapa de áreas afetadas, o coordenador ressalta que o trabalho de acompanhamento permanece crucial. Todas as decisões são baseadas em aspectos técnicos e modelos de estudos anteriores.
O Comitê Técnico conta com a participação da Defesa Civil Nacional, Defesa Civil Municipal, Braskem e Defesa Civil do Estado de Alagoas, mostrando a abrangência e relevância da ação. O monitoramento atento e as análises criteriosas continuarão a ser realizados em prol da segurança e bem-estar dos moradores afetados.