A capacitação foi organizada pela Coordenação Técnica de Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e pela Diretoria de Vigilância do Estado. O objetivo foi sensibilizar os profissionais, principalmente os que atuam na atenção primária, sobre a importância do acompanhamento e tratamento da sífilis, tanto adquirida quanto em gestantes, visando evitar o desenvolvimento da sífilis congênita.
De acordo com a enfermeira Dayana Tenório, da Coordenação Técnica de Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis de Maceió, o combate à sífilis tem sido um desafio não apenas na cidade, mas em todo o país. A SMS está em busca do selo de boas práticas de eliminação da sífilis congênita e o workshop foi fundamental para demonstrar aos profissionais a necessidade de um diagnóstico e tratamento eficientes.
A médica infectologista Mardjane Lemos, da Coordenação Técnica de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis da SMS, ressaltou que o evento foi uma oportunidade de reunir esforços para eliminar a doença. O objetivo é alcançar os selos de bronze, prata e ouro, visando a erradicação da sífilis congênita em Maceió. Para isso, é fundamental que a atenção primária siga os protocolos e consiga coordenar o trabalho com a atenção especializada, garantindo o tratamento adequado às pacientes e evitando a transmissão da doença.
A médica também destacou a excelente adesão do público ao evento e a relevância do debate sobre o tema. Segundo ela, a sífilis tem passado por atualizações de protocolos e recomendações, por isso é importante nivelar o conhecimento e esclarecer dúvidas para que todos trabalhem na mesma linha e possam tratar adequadamente as gestantes, preferencialmente evitando a sífilis congênita.
O evento contou com a presença de autoridades como o representante da Coordenação de Atenção Primária de Maceió, Amauri dos Santos Araújo, o Superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Paulo Teixeira, a Gerente de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Sesau, Waldínea da Silva, a enfermeira indígena responsável pelo Distrito Sanitário indígena AL/SE do Programa IST, Vailsa Pereira Nascimento, e a Coordenadora Estadual do Programa IST, HIV/Aids e Hepatites Virais, Hillary Gabriela.
Durante o workshop foram abordados temas como a epidemiologia da sífilis no município, condutas diante de casos de anafilaxia, sífilis adquirida e sífilis congênita. O evento foi considerado o maior já realizado sobre o assunto e teve a participação de uma plateia diversificada, o que contribui para a disseminação das informações e a adoção de práticas adequadas no combate à sífilis.