A cadeira anfíbia tornou-se essencial devido às comorbidades de Aline. A produtora de set, Lu Flor, destacou a importância da adaptação no ambiente de trabalho, considerando as condições de saúde da atriz, como obesidade, diabetes e hipertensão. “A segurança da equipe é nossa prioridade”, afirmou Lu. O Praia Acessível foi uma escolha estratégica que possibilitou a participação plena da protagonista nas cenas.
Dirigido por Débora Deboia e produzido por Paula Amaral, o curta explora a jornada emocional das personagens Dora e Amanda, trazendo à tona temas como luto e transformação. A produção transcende o real e o simbólico, buscando revelar verdades emocionais profundas.
O secretário Francisco Nascimento, conhecido como Chicão, afirmou a relevância desse tipo de colaboração: “É um orgulho ver nosso projeto contribuindo para o cinema nacional. Além de promover inclusão e qualidade de vida, mostramos que podemos ser aliados da arte e da cultura.” Ele também destacou a importância do Dia do Cinema Brasileiro, celebrado em 19 de junho, reforçando o compromisso da secretaria com a diversidade e acessibilidade.
O Praia Acessível visa democratizar o acesso ao lazer e à recreação para pessoas com mobilidade reduzida através de cadeiras anfíbias, caiaques adaptados e atividades de stand up paddle com coletes salva-vidas. Desde sua criação, já beneficiou mais de mil pessoas, incluindo idosos e indivíduos com deficiências ou condições específicas, sempre promovendo eventos especiais em datas comemorativas.
O projeto atende na Praça Gerônimo Siqueira, na orla da Pajuçara, e conta com uma equipe multidisciplinar disponível para apoio e orientações. Com agendamentos necessários apenas aos fins de semana, o serviço é gratuito e atua diariamente, reforçando seu compromisso com a inclusão e o apoio à comunidade local.