As peças da coleção são um reflexo do artesanato local, incorporando elementos significativos como bordados, rendedê, filé, crochê, trançados de palha e patchworks. Cada um desses detalhes é resultado da colaboração entre o estilista e habilidosos artesãos da região, que compartilharam seu talento e dedicação em um esforço conjunto para realçar a beleza e a singularidade das tradições alagoanas. Essa parceria foi possível com o apoio da Prefeitura de Maceió, que reconheceu a importância da moda como meio de promoção cultural e econômica.
A participação de Castro no evento é parte de uma iniciativa abrangente, coordenada pela primeira-dama Marina Cândia, que visa fortalecer a economia criativa local e valorizar o trabalho dos artesãos. Ao levar o nome de Maceió a um dos maiores palcos da moda mundial, o estilista não apenas mostra suas criações, mas também destaca a riqueza do artesanato alagoano, contribuindo para o aumento da visibilidade do estado como um centro cultural e inovador.
Em suas declarações, Antonio Castro enfatizou a relevância do artesanato em sua obra, agradecendo o apoio recebido para participar do Fashion Week. Ele ressaltou que a cultura de Maceió vai além de suas belezas naturais, abrangendo também a gastronomia, a música e, claro, o trabalho manual dos artesãos. “Ser maceioense e alagoano está no colar que visto, nas peças que crio. Esta é uma celebração da nossa origem”, compartilhou, revelando seu profundo orgulho por suas raízes.
A marca Foz, portanto, emerge não apenas como uma opção de moda, mas como um verdadeiro símbolo da cultura alagoana, defendendo e ilustrando a riqueza de um patrimônio que merece ser reconhecido e valorizado em níveis cada vez mais amplos. Ao unir moda e tradição, Antonio Castro coloca Maceió no mapa da alta-costura, estabelecendo um diálogo entre passado e futuro, entre artesanato e contemporaneidade.