A diretora-executiva da Alurb, Kedyna Tavares, marcou presença no evento, almejando levar novas práticas à capital alagoana. Em sua primeira visita, esteve na inovadora Casa do Futuro, uma edificação visionária feita completamente de materiais reciclados. Essa iniciativa transformadora utilizou 5 mil blocos plásticos, correspondendo a 2,5 toneladas de resíduos, para criar uma residência de 80 m² que une design moderno a um menor impacto ambiental.
Tavares destacou o potencial de implementar soluções sustentáveis semelhantes nos Ecopontos de Maceió, ressaltando a importância de se redefinir a construção civil a partir da ressignificação de resíduos plásticos. “A inovação e a consciência são essenciais para moldar o futuro”, afirmou.
Participando também do Painel de Diálogos, que discutiu os 15 anos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Kedyna testemunhou debates intensos sobre a gestão pública e a responsabilidade social na questão dos resíduos. A presença de figuras influentes, como o secretário de limpeza urbana de São Paulo, Osmário Ferreira, e a vereadora Marina Bragante, enriqueceu o evento, proporcionando aprendizados significativos para todos os presentes.
As exposições e oficinas da bienal destacaram a relação da sociedade com o consumo e o descarte, promovendo uma integração crucial entre os setores público, privado e a sociedade. “Estamos enfrentando uma crise de descarte inconsequente. É urgente mudar nossa relação com os resíduos, ou o lixo que geramos será nosso legado”, alertou Kedyna.
Para ela, a Bienal do Lixo é um espaço de transformação, onde arte e informação se unem para conscientizar sobre o impacto ambiental e a responsabilidade coletiva na construção de um futuro sustentável.