Durante a reunião, Carvalho apresentou uma linha do tempo que traça o desenvolvimento do projeto, destacando a inclusão de aspectos técnicos como o zoneamento da cidade, mobilidade urbana e a revitalização de áreas-chave, incluindo o centro e regiões como Jaraguá. Um dos pontos altos da apresentação foi a ênfase na participação popular, que se deu por meio de audiências públicas e oficinas, permitindo que as comunidades influenciassem diretamente na formulação do plano.
“Buscamos uma abordagem técnica e participativa na construção do documento. A participação da população é essencial para atender as necessidades e resolver as demandas”, enfatizou o secretário.
O vereador Allan Pierre não perdeu a oportunidade de ressaltar a necessidade de abordar um problema crítico: as inundações que afligem diferentes regiões da cidade durante as chuvas intensas. Com isso, ele reiterou a urgência de soluções que considerem os recurrentes desafios climáticos enfrentados pela população.
O presidente da Câmara, Chico Filho, trouxe à tona questões relativas à especulação imobiliária, questionando quais mecanismos serão implementados no novo plano para prevenir abusos nesse sentido. Ele também expressou preocupação com a preservação de imóveis e áreas de valor histórico, sugerindo que o plano tome medidas eficazes para proteger esses patrimônios.
Em resposta, Carvalho assegurou que o projeto abordará esses aspectos, aproveitando tanto inovações quanto legislações já existentes, sempre considerando as dimensões socioeconômicas envolvidas.
A reunião também gerou expectativas em relação a prazos. Os vereadores demandaram um novo cronograma para a entrega do projeto, e o secretário mencionou que a previsão do Executivo é encaminhar o documento até o final do primeiro semestre. A vereadora Teca Nelma, reiterando a necessidade de debate, pediu agilidade na tramitação e uma discussão aprofundada na Câmara.
Vale lembrar que o plano diretor é um instrumento legal que define diretrizes sobre o uso do solo, transporte, habitação e meio ambiente, entre outros tópicos. O último plano aprovado em Maceió foi em 2005, e desde então, a cidade carecia de uma atualização significativa nesse aspecto.
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