Infelizmente, este não é um incidente isolado. O histórico de vandalismo contra PEVs em Maceió inclui ataques recorrentes às estruturas localizadas na Praça da Faculdade e na Praça do Skate. No caso da Praça do Skate, os danos foram tão severos que resultaram em incêndios múltiplos, obrigando a realocação do PEV anteriormente instalado no local. Cada ação de recuperação demanda um investimento aproximado de R$ 3.500,00, recursos que poderiam ser mais bem empregados no aprimoramento da limpeza urbana da capital alagoana.
Kedyna Tavares, diretora-executiva da Alurb, lamentou a situação, destacando a importância desses pontos de coleta para o envolvimento dos cidadãos na manutenção da limpeza e sustentabilidade urbanas. “Infelizmente, esse é um problema que enfrentamos durante todo o ano. São equipamentos públicos para que cada cidadão tenha a oportunidade de participar da limpeza. No entanto, ainda existem alguns que praticam esse crime que é depredar os dispositivos e, assim, atrapalhar nosso serviço”, declarou.
Maceió conta atualmente com 32 PEVs distribuídos estrategicamente em importantes vias e praças, fomentando o descarte consciente dos recicláveis pela população. Os responsáveis pelos atos de vandalismo enfrentam penalidades severas. Segundo o Artigo 163 do Código Penal Brasileiro, causar danos ao patrimônio público pode resultar em detenção de um a seis meses ou multas pecuniárias.
A população é incentivada a denunciar quaisquer atos de vandalismo aos serviços de segurança local. As informações podem ser repassadas à Guarda Civil Municipal pelo número 153 ou à Polícia Militar de Alagoas pelo 190, na esperança de combater essa prática danosa que compromete os esforços de tornar a cidade um lugar mais limpo e sustentável para todos os seus habitantes.