Cantídio Mundim, secretário da Semurb, reforçou a vital importância do engajamento civil nesse processo, salientando que a legitimidade das propostas emergirá do interesse coletivo. “A participação da sociedade é crucial, pois será ela que monitorará e aplicará essas legislações. É um esforço que brota genuinamente do seio comunitário para formular propostas bem fundamentadas”, afirmou.
O evento delineou suas discussões em quatro eixos principais: Adaptação e Preparação para Desastres, Transformação Ecológica, Mitigação e Justiça Climática. A arquiteta e urbanista Dandara Melo trouxe contribuições ao debate sobre Justiça Climática, enfatizando a necessidade de uma atenção especial às populações afetadas por eventos climáticos em Maceió. “Este tema é essencial devido aos desafios climáticos que enfrentamos. É fundamental, enquanto arquitetos e urbanistas, dedicarmos atenção significativa às necessidades dessas comunidades”, pontuou.
Lislene, técnica pedagógica da Coordenação Técnica de Educação Ambiental da Semed Maceió, destacou o compromisso de se entender as particularidades e necessidades de cada região envolvida. Para ela, além de discutir as propostas, é vital garantir oportunidades viáveis para sua implementação.
A conferência integra a fase municipal da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), organizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, reforçando o compromisso com o avanço de pautas ambientais essenciais para o desenvolvimento sustentável.