Além do macaco, no local também foi encontrada uma Jandaia-verdadeira, ave que pertence à família dos Psitacídeos e cuja manutenção em cativeiro é proibida. Diante da denúncia anônima que chegou à FPI do Rio São Francisco, os animais foram resgatados e serão levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Maceió, onde receberão os cuidados necessários.
O responsável por manter o macaco acorrentado e a ave engaiolada será alvo de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), lavrado pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA). Além disso, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), que conduz a equipe Fauna da FPI, emitiu dois autos de infração e um termo de apreensão, com prazo para defesa perante o próprio IMA.
O coordenador da equipe Fauna da FPI, Rafael Cordeiro, ressaltou a importância de preservar espécies ameaçadas de extinção, destacando que o manejo inadequado desses animais em cativeiro contribui para o desaparecimento das espécies. Durante a ação, a esposa do responsável pelos maus tratos tentou oferecer comida inadequada aos animais, o que não contribui para a nutrição e recuperação adequada dos mesmos.
A ação contou com a participação de diversos órgãos, como o Instituto SOS Caatinga, o Instituto para Preservação da Mata Atlântica (IPMA), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério Público de Alagoas (MPAL), demonstrando a importância da união de diferentes setores em prol da preservação da fauna local. Ações como esta reforçam a necessidade de conscientização e fiscalização constante para proteger nossas espécies em risco de extinção.