Nascido em novembro de 1933, em uma família de origens humildes, Francisco Cuoco começou sua trajetória profissional como feirante, ao lado de seu pai. No entanto, sua paixão pela arte e pela atuação o levou a se inscrever na Escola de Arte Dramática, atualmente vinculada à Universidade de São Paulo. Foi nesse ambiente que começou a desenhar seu caminho no mundo artístico, estreando nos palcos em 1958 com a renomada atriz Fernanda Montenegro na peça “A Muito Curiosa História da Virtuosa Matrona de Éfeso”. Nesse espetáculo, ele interpretou um gladiador que, ironicamente, já entrava em cena sem vida, marcando o início de uma carreira repleta de atuações memoráveis.
A visibilidade de Cuoco cresceu ao longo das décadas, especialmente na televisão, onde deleitou o público com personagens marcantes em diversas produções. Alguns de seus trabalhos mais lembrados incluem “Redenção” (1966), “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1998), “O Clone” (2001) e “Cobras e Lagartos” (2006). Sua capacidade de cativar e emocionar o público se manteve ao longo dos anos, solidificando seu lugar na memória afetiva dos brasileiros.
Em 2023, Francisco fez sua última aparição na série “Tributo”, uma produção da Globoplay que celebra os grandes nomes da televisão nacional, e teve um episódio dedicado a ele. Essa homenagem evidenciou não apenas sua contribuição singular para a arte, mas também o carinho que conquistou ao longo de sua trajetória artística. A perda de Francisco Cuoco deixa um vazio significativo no mundo das artes, mas seu legado continuará a brilhar nas telas e nos corações daqueles que tiveram o privilégio de acompanhar sua carreira.
