LUTA – Servidores de Maceió rejeitam proposta de reajuste da Prefeitura e prometem novas mobilizações – com Jornal Rede Repórter

Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (10), servidores municipais de Maceió filiados a oito sindicatos rejeitaram por unanimidade a proposta da Prefeitura de reajuste salarial de 5%, dividida em duas parcelas de 2,5% — uma para maio e outra para outubro —, sem pagamento retroativo. A categoria considerou a proposta insuficiente diante da inflação acumulada dos últimos 12 meses, que chegou a 5,06% pelo IPCA.

Participaram da deliberação sindicatos representando nutricionistas, técnicos em radiologia, assistentes sociais, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, odontologistas e trabalhadores da saúde e assistência social. Para os trabalhadores, o índice proposto pelo Executivo municipal não garante sequer a reposição da inflação e não contempla qualquer tipo de ganho real.

Além do reajuste, os servidores também criticaram duramente o posicionamento da Prefeitura quanto ao pagamento das progressões salariais. Segundo a proposta do Executivo, somente decisões judiciais com sentença já proferida seriam acatadas. Para os sindicatos, a medida fere direitos adquiridos legalmente.

“Em relação às progressões, a proposta é vergonhosa, escandalosa e ilegal, pois a prefeitura tenta negociar um direito adquirido por todos os servidores e ainda condiciona o pagamento apenas às ações judiciais com sentença proferida”, diz nota divulgada pelo Sindicato do Movimento Unificado de Maceió.

A mobilização deve continuar, segundo representantes sindicais. Nos próximos dias, será divulgada uma nova agenda de protestos e ações com o objetivo de pressionar a gestão municipal a reavaliar a proposta.

Enquanto isso, na última terça-feira (8), outro grupo de servidores, ligados a sete sindicatos diferentes — entre eles o Sindspref, Sindsaúde Maceió e Sindguarda-AL — aprovou a proposta de reajuste de 5% para 2025, nos mesmos moldes: 2,5% em maio e 2,5% em outubro. Neste caso, a prefeitura também garantiu a implantação das progressões por mérito de dois biênios (um ímpar e um par).

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