Os conselheiros mais próximos a Lula, durante as deliberações do dia, chegaram a sugerir uma estratégia alternativa: que o presidente não sancionasse nem vetasse a proposta. Essa manobra faria com que a responsabilidade pela promulgação do projeto recaísse sobre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do União-AP. No entanto, Lula, em uma clara demonstração de firmeza em suas convicções, decidiu pelo veto integral da proposta.
O veto de Lula é emblemático e reflete um posicionamento que busca manter a disciplina fiscal em tempos de desafios econômicos. A decisão também levanta questões sobre o futuro do sistema legislativo brasileiro e a composição da Câmara dos Deputados, que atualmente é objeto de críticas e discussões sobre sua representatividade e eficiência.
Com a decisão, o presidente reafirma seu compromisso com a transparência e uma gestão responsável dos recursos públicos. As consequências desse veto certamente serão sentidas tanto no campo político quanto no ambiente legislativo, onde já se vislumbra uma mobilização entre os parlamentares que defendem o aumento da representação na Casa. O entorno político de Lula observa de perto as reações a essa decisão, que poderá influenciar outros projetos e futuras articulações no Congresso. Assim, o veto ao aumento do número de deputados não é apenas uma resposta a uma proposta específica, mas sim uma peça-chave na estratégia política e econômica do governo Lula.