Além do cenário com Flávio Bolsonaro, a pesquisa explorou outros nomes que representam o bolsonarismo. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se destaca como uma alternativa, mas também não conseguiria superar Lula em um eventual segundo turno, com os números mostrando 47% para Tarcísio e 42% para o atual presidente. Este dado sugere que, apesar do apoio de Jair Bolsonaro, a resistência para unificar o Centrão em torno de Tarcísio pode dificultar suas chances eleitorais.
Quando a pesquisa incluiu o nome de Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama e esposa de Jair, Lula ainda se mostrava à frente com 50% das intenções de voto, enquanto Michelle recebia 39%. Em uma comparação com o deputado Eduardo Bolsonaro, que se encontra fora do país, a vantagem de Lula se ampliava, atingindo 52% contra 35%.
Outros potenciais concorrentes, como o governador do Paraná, Ratinho Junior, também foram testados e, de acordo com os dados, perderia para Lula por 47% a 41%. Mesmo em um cenário onde Jair Bolsonaro pudesse participar da eleição — uma hipótese inviável devido à sua inelegibilidade — Lula ainda manteria a liderança, com 49% a 40%.
Esses resultados reforçam a posição atual de Lula no cenário político brasileiro e revelam os desafios enfrentados por seus opositores, especialmente aqueles alinhados ao legado bolsonarista. A corrida eleitoral promete ser acirrada, mas as tendências atuais sugerem que o presidente pode ter um caminho mais favorável nas próximas disputas.









