O apoio a Pacheco se estende entre vários ministros do STF, incluindo figuras proeminentes como Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. Essa situação gera um cenário de disputas internas e expectativas sobre como o governo conseguirá viabilizar a escolha do novo ministro, especialmente em um contexto onde a política brasileira está marcada por descontentamento popular e questionamentos sobre as decisões judiciais.
Recentemente, Lula se reuniu no Palácio da Alvorada com alguns dos ministros do STF, onde a questão da vaga foi um dos tópicos discutidos. No entanto, durante esse jantar, o presidente não divulgou quem seria seu indicado, optando por manter as cartas na manga e não solicitando a opinião dos presentes sobre os candidatos, demonstrando a confiança que tem em sua decisão.
A escolha de Messias parece alinhar-se com a necessidade de um nome forte que possa enfrentar assuntos espinhosos para a sociedade brasileira. O presidente Lula também expressa um desejo de estreitar laços com o futuro ministro, especialmente após experiências negativas em que magistrados previamente escolhidos por ele não alinharam suas decisões com suas expectativas.
Futuras negociações no Senado serão cruciais para que a escolha de Messias seja aprovada. A articulação política requer um equilíbrio delicado, dado que a aprovação do indicado dependerá não apenas da própria base de apoio do governo, mas também do viés das conversas que se instaurarão nas próximas semanas.