Durante seu discurso, Lula enfatizou a urgência de uma resposta governamental à fome no Brasil, afirmando que sua meta é erradicar essa realidade até o término do seu mandato. O presidente ressaltou que o direito a refeições dignas, incluindo café da manhã, almoço e jantar, é uma questão de justiça social. Ele destacou que a fome não deveria ser vista como uma condição natural, mas sim como um problema a ser enfrentado por políticas públicas eficazes.
Lula, em sua fala, compartilhou relatos que trazem à tona a dor de milhões de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar. “Para as crianças que não sabem se haverá alimento amanhã, quero dizer que, embora hoje não tenha, amanhã terá”, afirmou o presidente, enfatizando a necessidade de coragem e determinação para transformar essa realidade. Ele também criticou a desigualdade econômica, lembrando que enquanto 3 mil pessoas acumulam uma riqueza de 13 trilhões de dólares, muitos ainda sofrem à margem da sociedade.
Além de prometer avanços na área, Lula recordou conquistas passadas de seu governo, que conseguiu retirar 24 milhões de brasileiros do estado de fome. Ele reafirmou seu compromisso em trabalhar para que, até 2026, não haja um único cidadão no Brasil passando por essa situação dolorosa. Com um tom esperançoso e decidido, o presidente acredita que a combinação de tecnologia na produção alimentícia e um foco maior nas políticas de inclusão social serão fundamentais para alcançar essas metas. Ele terminou seu discurso com uma mensagem clara: a luta contra a fome deve ser contínua e abraçada por todos, todos os dias do ano.
