Durante o encontro, o presidente mostrou-se confiante, afirmando que se considera o favorito na disputa, independentemente dos possíveis adversários. Ele não citou nomes específicos, mas, ao ser questionado sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enfatizou que a presença desse e de outros políticos que foram aliados de Jair Bolsonaro não o abala. Lula acredita que mesmo com a aproximação de diversos setores do agronegócio e do empresariado com Freitas, ele continua com boas chances de vencer.
A confiança do presidente também se baseia em recentes levantamentos sobre a sua popularidade. Embora as taxas de desaprovação tenham mostrado um leve aumento, pesquisas indicam um leve refluxo na queda de popularidade, o que pode ser interpretado como um sinal positivo para sua reeleição. Em uma pesquisa da Quaest, Lula aparece como vencedor em potenciais confrontos com figuras da oposição, como Tarcísio de Freitas e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Além disso, outra pesquisa do Datafolha indicou uma leve melhoria: a porcentagem de eleitores que consideram seu governo “ruim” ou “péssimo” caiu de 41% para 38%, enquanto os que o avaliam como “bom” ou “ótimo” subiram de 24% para 29%.
Com autorização para se lançar como candidato à reeleição, Lula afirma que essa condição lhe oferece vantagens estratégicas e reforça sua intenção de manter sua imagem forte até 2026. Ele também disse que a administração terá tempo suficiente para mostrar resultados tangíveis que possam influenciar positivamente a avaliação do público sobre seu governo. Com o panorama político se desenhando como um jogo complexo, o presidente parece determinado a utilizar cada ferramenta possível para conquistar apoio e solidificar sua posição entre os eleitores brasileiros nos anos que se seguem.