Lula Reprova Aprovação de Novos Assentamentos na Cisjordânia e Defende Direitos do Estado Palestino em Nota Oficial

Em uma manifestação clara de sua posição sobre a questão da Palestina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua profunda reprovação ao recente anúncio do governo israelense sobre a aprovação de 22 novos assentamentos na Cisjordânia. Em suas redes sociais, Lula categoricamente afirmou que essa decisão constitui uma violação das normas do direito internacional, além de se opor a pareceres já estabelecidos por instâncias jurídicas reconhecidas.

A Cisjordânia, considerada parte integrante do Estado Palestino, tem sido objeto de uma série de disputas territoriais e tensões políticas. O presidente brasileiro lembrou que a Corte Internacional de Justiça, em um parecer consultivo datado de 2024, declarou de forma contundente a ilegalidade da presença contínua de Israel no território palestino. Segundo essa decisão, Israel tem a obrigação de interromper qualquer atividade relacionada a novos assentamentos na região e вывести todos os seus moradores dos territórios ocupados.

Além de condenar os assentamentos como ilegais, Lula destacou a gravidade das ações unilaterais adotadas por Israel, que, segundo ele, criam uma situação que se aproxima da anexação do território palestino. Tais medidas, segundo o presidente, não apenas minam as perspectivas de paz, como também comprometem a viabilidade da tão esperada solução de dois Estados, um anseio que já dura décadas entre as comunidades internacional e local.

Em sua declaração, Lula reafirmou o compromisso histórico do Brasil com a criação de um Estado da Palestina independente e viável. Ele defendeu a necessidade de que a Palestina e Israel convivam em harmonia, em segurança e com o respeito às fronteiras prévias a 1967, incluindo não apenas a Cisjordânia, mas também a Faixa de Gaza, cuja capital deveria ser Jerusalém Oriental.

Assim, a postura de Lula se alinha à busca por um diálogo construtivo e pela justiça em um conflito que se arrasta há anos, sublinhando a importância da diplomacia e da legalidade internacional em meio a um cenário de grandes tensões e desestabilizações na região.

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