O presidente enfatizou a relevância de manter viva a história do país por meio do cinema e da cultura, classificando o período da ditadura militar como um “passado de horrores” que precisa ser lembrado. Ele afirmou que o reconhecimento ao trabalho da atriz também é uma forma de mostrar ao mundo a importância de o Brasil contar suas próprias histórias e de não tolerar autoritarismos e violência.
Além disso, os ministérios das Relações Exteriores e da Cultura emitiram uma nota conjunta parabenizando Fernanda Torres pelo prêmio. O comunicado destacou que a premiação contribui para ampliar a divulgação do cinema nacional no exterior, citando exemplos históricos como a Palma de Ouro concedida ao filme “O Pagador de Promessas”, em 1962, e o Globo de Ouro para “Central do Brasil”, em 1999.
A cerimônia de entrega do prêmio a Fernanda Torres ocorreu na madrugada desta segunda-feira, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O filme “Ainda Estou Aqui” aborda o drama familiar após o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva, marido de Eunice Paiva, cujo corpo nunca foi encontrado após ter sido levado por agentes da ditadura militar.
A premiação de Fernanda Torres no Globo de Ouro 2025 representa não apenas um reconhecimento ao talento da atriz, mas também uma valorização da produção cultural brasileira no cenário internacional. A atuação de Torres como Eunice Paiva reforça a importância de preservar a memória histórica e fortalecer a democracia no país.
