Guilherme Derrite, que atualmente exerce a função de secretário licenciado no estado de São Paulo sob a gestão do governador Tarcísio de Freitas, é visto por Lula como uma escolha problemático, especialmente considerando que Tarcísio pode vir a ser um adversário político nas eleições presidenciais de 2026. Essa relação entre governadores e o governo federal intensifica a preocupação com a condução do projeto, que coloca em confronto as diferentes visões do governo e da oposição.
Em busca de uma solução que evite maiores conflitos, Motta se comprometeu durante a conversa com Lula a tratar o assunto de maneira técnica. O presidente da Câmara enfatizou que o foco deve ser o interesse da população, o que é muito mais relevante do que as disputas políticas. Uma das principais preocupações de Lula, conforme revelado, é que o projeto não classifique organizações criminosas como terroristas. Essa distinção é fundamental para o governo, pois a categorização de grupos criminosos dessa maneira poderia abrir portas para intervenções internacionais, algo que Lula busca evitar a todo custo.
Motta também sugeriu que o Ministério da Justiça realize uma análise detalhada da proposta antes que qualquer decisão final seja tomada, uma medida que visa aumentar a credibilidade e a eficácia do projeto. Essa abordagem técnica é vista como uma forma de mitigar possíveis críticas e garantir que a legislação impacte positivamente a segurança pública sem exacerbar tensões políticas.
Com a situação em constante evolução, a escolha do relator para a Lei Antifacção continua a ser um tema delicado, refletindo as complexas dinâmicas entre os diferentes grupos políticos no Brasil. O desdobramento dessa história deverá ser acompanhado de perto, uma vez que o debate sobre segurança pública toca diretamente na vida dos cidadãos e na estabilidade política da nação.
