Diante desse cenário, Lula enfatizou que o Brasil não se submeterá a ameaças ou bravatas. Em suas palavras, ele reafirmou a determinação do país de se manter firme e buscar soluções por meio do diálogo e da negociação. O presidente brasileiro destacou a importância de se estabelecer uma comunicação clara com os Estados Unidos, mas ressaltou que o papel da Organização Mundial do Comércio (OMC) será fundamental nesse processo. Lula acredita que a OMC pode atuar como mediadora para mitigar os potenciais prejuízos que essa situação possa causar às relações bilaterais.
O presidente também abordou a possibilidade de retaliação caso as negociações não avancem de forma satisfatória. Ele mencionou a Lei da Reciprocidade, a qual permite que o Governo Federal tome medidas contra países que impõem barreiras comerciais injustas, afirmando: “Vou tentar brigar em todas as esferas para que não venha taxação. Se não tiver jeito no papo, nós vamos estabelecer a reciprocidade. Taxou aqui, a gente taxa lá”. Essa declaração indica que o governo brasileiro está disposto a se defender e lutar contra práticas que considera prejudiciais.
A postura de Lula reflete não apenas uma defesa das políticas econômicas do Brasil, mas também um chamado à unidade do povo brasileiro, que, segundo ele, não aceita provocações. Com esse discurso, o presidente busca fortalecer a imagem do Brasil no cenário internacional, mantendo-se firme diante de desafios impostos por potências como os Estados Unidos. Assim, o Brasil reafirma sua soberania e compromete-se a agir de maneira assertiva para proteger seus interesses comerciais.