Durante seu discurso, Lula ressaltou que já foram retiradas 24 milhões e 500 mil pessoas da condição de extrema pobreza no país e reafirmou seu compromisso em apresentar ao mundo um Brasil que tenha superado a fome. Para o ex-presidente, é papel do Estado garantir a assistência necessária para aqueles que não possuem condições de suprir suas necessidades básicas.
Lula enfatizou que a fome não é um fenômeno natural, mas sim resultado da falta de vontade política dos governantes em enxergar e atender às necessidades dos mais pobres. Ele destacou que é inadmissível que, ainda no século 21, existam crianças indo dormir sem comer e colocou a responsabilidade diretamente nos ombros dos governantes que não priorizam a distribuição de alimentos.
O ex-presidente pontuou que a classe alta e a classe média alta não dependem do Estado para suprir suas necessidades, reforçando a importância de políticas públicas voltadas para a inclusão social e a garantia de direitos básicos para todos os cidadãos. Lula argumentou que a fome é resultado da falta de priorização dos mais pobres nos orçamentos governamentais e reforçou a necessidade de um olhar mais humanitário por parte dos gestores públicos.