Ao analisar o contexto atual, o presidente observou que as transformações tecnológicas estão tornando obsoletos sistemas tradicionais, como o modelo de trabalho em escala 6×1, e que é imperativo revisar as condições laborais do país. Para Lula, a atratividade do emprego reside na promoção da dignidade e do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos trabalhadores. Ele argumentou que, para incentivar a população a se engajar no mercado de trabalho, as empresas devem oferecer salários justos e condições que respeitem a saúde mental e física dos funcionários. “Quando a pessoa quer trabalhar, a solução é simples: pague um salário decente e melhore a jornada de trabalho”, afirmou.
O presidente também comentou sobre os avanços recentes, como a isenção do Imposto de Renda para aqueles que recebem até R$ 5 mil. No entanto, ele reconheceu que o caminho para a equidade social ainda é longo. Apesar das reduções significativas nas desigualdades, o Brasil continua enfrentando uma forte concentração de renda, um fator que limita a eficácia das políticas sociais e econômicas.
Lula destacou que, mesmo diante de progressos históricos na diminuição das desigualdades, o Brasil ainda carece de ações decisivas. “Os ricos ainda são muito ricos, e precisamos fazer mais porque a concentração de renda persiste”, afirmou. O presidente sublinhou que o governo está apenas iniciando um processo de transformação estrutural que, embora desafiador, é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O compromisso do governo é claro: trabalhar incessantemente para reduzir as disparidades e promover um futuro onde todos tenham acesso a oportunidades dignas.










