Lula propõe facilitar comunicação internacional com contato direto da primeira-dama a líderes estrangeiros para evitar atraso em conversas rápidas.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, na última quinta-feira (22), uma nova estratégia para facilitar a comunicação entre líderes internacionais durante suas reuniões. Em um evento voltado para empresários, Lula compartilhou sua visão de um sistema mais ágil de interações diplomáticas, que contará com a colaboração da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. A proposta é que os dirigentes estrangeiros possam ter acesso direto aos contatos de Janja e de seus assessores, eliminando a burocracia que normalmente atrasa conversas importantes entre os governos.

Lula enfatizou a necessidade de uma comunicação mais eficiente, destacando que, em diversas ocasiões, acordos importantes ou diálogos rápidos podem ser prejudicados pela dificuldade em alinhar agendas ou pela lentidão dos processos formais. Ele exemplificou mencionando que um diálogo que poderia ser resolvido em 30 segundos pode levar de 15 a 30 dias para ser agendado. Esta ineficiência, segundo o presidente, pode comprometer não apenas relações diplomáticas, mas também decisões que impactam diretamente na economia e nas políticas públicas dos países envolvidos.

Para solucionar esse entrave, Lula informou que, ao se encontrar com outros líderes mundiais, ele irá trocar números telefônicos diretamente. Ele mencionou que, como não utiliza seu telefone pessoal para esse tipo de comunicação, disponibilizará os contatos de Janja ou de seus assessores. O objetivo é estabelecer uma rede de comunicação mais direta e rápida, permitindo que assuntos estratégicos possam ser tratados de forma mais dinâmica e, frequentemente, informal.

Essa proposta de Lula surge em um momento em que as relações internacionais demandam respostas rápidas a desafios globais, refletindo a necessidade de ações mais imediatas e menos burocráticas. Portanto, o presidente brasileiro aposta na informalidade e na acessibilidade para transformar a forma como o Brasil interage com outros países, buscando fortalecer laços e facilitar a resolução de questões prementes que afetam o cenário mundial.

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