A equipe médica informou a esposa de Lula, Janja, sobre o procedimento ainda na madrugada de terça-feira (10). Foram passadas informações sobre a cirurgia, o processo de recuperação e a possibilidade de um novo procedimento ser necessário nos próximos dias. Após mais de 48 horas da primeira cirurgia, os médicos decidiram realizar o novo procedimento para complementar o processo de drenagem e prevenir novos sangramentos.
O presidente deu entrada no hospital após sentir incômodos na região da cabeça e exames de imagem revelaram uma hemorragia intracraniana. Ele foi transferido para São Paulo, onde passou por uma cirurgia de emergência. O procedimento visa colocar “cola” em artérias superficiais do cérebro para reduzir a chance de um novo sangramento.
Apesar do tratamento ser padrão, o neurologista João Brainer ressaltou que não há garantias de que um novo sangramento não possa ocorrer. A colocação da “cola” visa prevenir a proliferação dos vasos sanguíneos que poderiam nutrir outro sangramento. Lula está acordado e se comunicando após o procedimento e continuará sob cuidados médicos no hospital.
É importante destacar que a recuperação do presidente Lula será acompanhada de perto pela equipe médica, e novas atualizações sobre seu estado de saúde poderão ser divulgadas nas próximas horas. A preocupação agora é garantir a estabilidade do presidente e sua total recuperação para que ele possa voltar às suas atividades normalmente.