Lula não vai a Kazan para cúpula do BRICS e se comunica com Putin por telefone devido a recomendações médicas após acidente doméstico.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente impedido de viajar devido a recomendações médicas, realizará uma conversa por telefone com o líder russo, Vladimir Putin, na manhã de amanhã, às 9h30. Essa comunicação acontece em um contexto delicado, pois Lula não poderá comparecer presencialmente à cúpula do BRICS, que ocorre em Kazan, na Rússia, em razão de um acidente doméstico que resultou em uma lesão na cabeça.

Por conta dessa situação, o presidente optou por participar do encontro de forma virtual, dado que foi aconselhado a evitar viagens longas neste momento. A cúpula do BRICS deste ano é significativa, pois marca a primeira reunião do grupo expandido, que agora conta com dez países membros, incluindo novos integrantes como Irã, Etiópia, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, além dos cinco fundadores: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

No compromisso, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, já se encontra em Kazan, onde liderará a delegação brasileira. A cúpula promete ser uma oportunidade importante para discutir questões globais, como desenvolvimento econômico, cooperação internacional e estratégias para enfrentar desafios comuns.

O diálogo entre Lula e Putin, realizado de maneira remota, será uma chance de abordar temas relevantes que impactam não apenas a relação bilateral entre Brasil e Rússia, mas também a dinâmica do BRICS em um cenário geopolítico em constante transformação. A participação de Lula, mesmo que virtual, reflete a importância do Brasil como um ator ativo nos debates sobre a cooperação entre países em desenvolvimento.

O evento em Kazan está atraindo a atenção internacional, especialmente considerando os novos integrantes e as potencialidades que essa diversificação traz para as discussões e iniciativas do bloco. A expectativa é que a cúpula tome decisões acertadas para fomentar um ambiente de colaboração e crescimento sustentável entre os países membros, ressaltando a relevância do BRICS no cenário mundial atual.

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