Lula manifesta apoio a Kamala Harris nas eleições dos EUA, destacando a importância da democracia após ataques ao Capitólio.



Em uma recente entrevista, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva expressou suas expectativas em relação às eleições presidenciais dos Estados Unidos, enfatizando o desejo de que a atual vice-presidente, Kamala Harris, vença a disputa. A declaração foi feita no dia 1º de novembro de 2024, em um canal de televisão europeu, e marca a primeira vez que Lula manifesta publicamente seu apoio a Harris como candidata do Partido Democrata.

Durante a entrevista, Lula destacou a importância de fortalecimento da democracia, afirmando que a vitória de Kamala Harris teria um papel crucial nesse aspecto. “Com Kamala Harris é muito mais seguro fortalecer a democracia; vimos o que foi o presidente Donald Trump […] aquele ataque ao Capitólio foi algo impensável nos Estados Unidos, que se projetava ao mundo como modelo de democracia, e esse modelo ruiu”, declarou Lula, referindo-se aos eventos de 6 de janeiro de 2021, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio.

O presidente brasileiro definiu a democracia como “a coisa mais sagrada que foi construída para governar” e reafirmou sua posição como um “amante da democracia”. Ele fez uma afirmação clara sobre suas esperanças para as eleições que se aproximam: “Obviamente espero que Kamala ganhe as eleições”.

As eleições nos Estados Unidos estão marcadas para o dia 5 de novembro, e pesquisas recentes indicam um empate técnico entre Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump. A expectativa em torno do resultado das eleições é alta, especialmente considerando os desdobramentos políticos e sociais que podem ocorrer, refletindo a polarização que marcou o cenário político nos últimos anos.

Lula, ao expressar seu apoio a Harris, não só destaca a interconexão entre os dois países, Brasil e Estados Unidos, mas também sublinha um desejo mais amplo de restaurar e fortalecer instituições democráticas que, segundo sua visão, foram ameaçadas nos últimos anos. Esse posicionamento do presidente brasileiro ressoa em um contexto de busca por estabilidade e confiança nas democracias globais.

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