Essa pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 4 de dezembro, com a participação de 2.002 eleitores de 113 municípios brasileiros. A pesquisa possui uma margem de erro de 2% para mais ou para menos, o que permite uma análise mais ponderada sobre as intenções de voto na população.
Flávio, que foi indicado por seu pai, Jair Bolsonaro, atualmente inelegível devido a uma condenação penal, se tornaria o candidato natural da direita. A sondagem também avalia outras possíveis candidaturas da oposição, como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e Ratinho Jr., governador do Paraná. Em um confronto hipotético entre Lula e Tarcísio, por exemplo, Lula sairia vitorioso com 47% contra 42%.
Em um embate contra Ratinho Jr., a vantagem de Lula também se mostraria evidente, com 47% a 41%. Outros nomes da direita, como Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, teriam um desempenho semelhante no cenário, com Lula mantendo uma vantagem robusta, obtendo 50% contra 39% e 52% contra 35%, respectivamente.
A pesquisa do Datafolha também simulou um possível reencontro entre Lula e Jair Bolsonaro. Mesmo neste caso, Lula se sairia bem, conquistando 49% dos votos, em comparação a 40% de Bolsonaro.
Nos dados apresentados, a fragmentação dos votos na direita parece beneficiar Lula, que, no primeiro turno, teria 41% das intenções de voto, enquanto Flávio Bolsonaro ficaria em segundo, com apenas 18%. Outros nomes como Ratinho Jr., Ronaldo Caiado e Romeu Zema somariam 12%, 7% e 6%, respectivamente. A pesquisa também indicou que 13% dos entrevistados optariam por votos brancos ou nulos, e 3% afirmaram não ter uma opinião formada.
Esses números indicam um panorama eleitoral bastante interessante e desafiador para a direita em meio a um cenário político em transformação. A dinâmica eleitoral para 2026 começa a tomar forma e a resistência de Lula reforça seu papel central nas eleições futuras.









