A ampliação do aeroporto, executada pela concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA), demandou um investimento significativo de aproximadamente R$ 450 milhões. Um dos principais avanços é a capacidade de atendimento, que aumentou de 7,7 milhões de passageiros anuais para cerca de 13 milhões. Essa mudança é vista como fundamental para acomodar o crescente fluxo de viajantes, especialmente aqueles que se dirigem à região neste período de conferência climática.
Além do aumento da capacidade, as obras incluem a triplicação da área de embarque, a modernização dos sistemas de climatização e melhorias no pátio de aeronaves. A instalação de tecnologias de auxílio à navegação, como os sistemas PAPI e ALS, também foi realizada, o que deve facilitar as operações de pousos e decolagens na nova infraestrutura. Um destaque inclusivo da reforma foi a criação de uma sala multissensorial destinada a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições sensoriais, além de espaços comerciais e áreas de convivência inspiradas na rica cultura amazônica.
No que se refere ao Porto de Outeiro, a ampliação das instalações representa um marco estratégico para a logística do Norte do Brasil. O novo terminal, com a construção de 11 dolphins e a instalação de dez pontes metálicas, teve seu píer ampliado de 261 metros para 716 metros, aumentando consideravelmente a capacidade de movimentação de cargas. Este porto passa a ser fundamental para o transporte de granéis sólidos, líquidos e carga geral, respondendo à demanda crescente de exportação na região, incluindo minérios e produtos agrícolas.
Em suas redes sociais, Lula ressaltou que essas melhorias robustecem a matriz de exportação do estado do Pará e consolidam Outeiro como um ponto crucial para a logística da região. O projeto foi realizado em parceria com a Companhia Docas do Pará (CDP) e a Itaipu Binacional, somando um investimento total de R$ 233 milhões e sendo concluído em um período de pouco mais de seis meses, demonstrando a eficácia e rapidez das obras.
