Lula destacou que, ao contrário do que ocorreu no passado, as eleições de 2026 serão “limpas” e à prova de manipulação. Ele afirmou que não haverá espaço para questionamentos acerca da segurança das urnas eletrônicas ou para práticas que possam interferir no direito de votação popular, como bloqueios de vias por agentes da Polícia Rodoviária Federal. Essas observações foram vistas como uma crítica direta aos episódios que marcaram a administração de Bolsonaro, quando houve tentativas de deslegitimar o sistema eleitoral.
O presidente se mostrou otimista em relação ao futuro político do Brasil, enfatizando que “tranqueiras” não retornarão ao poder. Ele defendeu uma democracia robusta, onde a competição eleitoral seja justa e todos os cidadãos possam expressar suas vontades nas urnas. “Não vai ter guarda rodoviário proibindo eleitor de votar, não vai ter denúncia de urna falsa,” afirmou ele, reiterando seu compromisso com um ambiente democrático estável.
Ao falar sobre o atual contexto político, Lula insistiu na importância de esclarecer as diferenças entre os governos, para que o eleitorado não seja seduzido por promessas enganosas novamente. “Nós estamos chegando ao terceiro ano de governo e chega de mentira. Agora, vai ser a era da verdade,” concluiu, reafirmando seu desejo de promover um governo pautado pela transparência e pela responsabilidade. Esse discurso, além de ressoar com seus apoiadores, também sinaliza uma tentativa de consolidar sua base eleitoral em um cenário de crescente polarização política.
