Lula afirmou que sua participação na reunião se deve à crença em um avanço real nas discussões. Em suas palavras, a disposição em dialogar evidencia um compromisso com a busca de soluções. “Se eu não acreditasse que fosse possível fazer um acordo, eu não participaria da reunião”, comentou, sugerindo que está disposto a se engajar em um processo que favoreça a cooperação bilateral. Embora tenha evitado estabelecer prazos rígidos para a conclusão das negociações, o presidente enfatizou a urgência na busca por uma resolução: “Eu queria que fosse ontem, mas se for amanhã já está bom”, afirmou, transmitindo sua expectativa de que as tratativas se desenrolem de forma rápida.
Além dos temas tarifários, Lula também mencionou que a agenda da reunião com Trump abordará outras questões relevantes, como os conflitos em andamento na Ucrânia e em Gaza, a situação da Venezuela e a colaboração na exploração de recursos estratégicos, como as terras raras. A participação de três ministros-chave do governo, incluindo Geraldo Alckmin, Fernando Haddad e Mauro Vieira, demonstra a seriedade com que a administração brasileira está tratando as relações com os Estados Unidos. Com isso, espera-se que as discussões durem além do encontro, estabelecendo as bases para uma relação comercial mais equilibrada e cooperativa entre as duas nações.









