Desde sua eleição em maio, como sucessor do falecido papa Francisco, Leão XIV tem navegado por questões complexas no cenário global, abordando temas como a política imigratória dos Estados Unidos e fazendo apelos por uma paz duradoura em Gaza. Isso poderia abrir portas para uma conversa frutífera entre os líderes, já que Lula tem demonstrado preocupação com questões sociais e humanitárias em sua trajetória política.
Durante sua viagem, o presidente brasileiro também pretende utilizar a plataforma da FAO para apresentar propostas ambiciosas, sugerindo que a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, que ocorrerá em Belém (PA) em novembro, sirva como um espaço para que as nações adotem uma declaração voltada ao combate à fome. O Itamaraty informou que a proposta da declaração foi discutida previamente com membros da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa do Brasil no contexto do G20. O texto da declaração, que já está pronto, será apresentado a todos os países envolvidos na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC).
Na sequência de sua visita, Lula retornará ao Brasil na quarta-feira e já sinalizou a intenção de se reunir com sua equipe para discutir a recente derrota da Medida Provisória que buscava alterar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que perdeu a validade. O presidente destacou a necessidade de debater como o sistema financeiro, especialmente as fintechs, pode contribuir com os tributos que lhes são devidos, sinalizando um esforço para garantir a equidade fiscal no país.
Essas ações refletem a abordagem ativa de Lula em busca de soluções concretas para questões prementes tanto no cenário nacional quanto internacional.
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