Lula e Putin discutem paz na Ucrânia e cooperação do Brics em conversa de 40 minutos ao telefone neste sábado.

No último sábado, 9 de setembro, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente russo, Vladimir Putin, mantiveram uma conversa telefônica que se estendeu por 40 minutos. O diálogo, conforme comunicado oficial do Palácio do Planalto, teve como foco principal os conflitos entre Rússia e Ucrânia, além da cooperação entre as nações que compõem o bloco econômico conhecido como Brics.

Durante a ligação, Putin apresentou a Lula detalhes sobre suas conversas com os Estados Unidos, mencionando também os esforços mais recentes em busca de um acordo de paz na região devastada pela guerra. O presidente russo expressou sua gratidão pelo envolvimento do Brasil e pelo interesse demonstrado por Lula em contribuir para a resolução do conflito. Em contraposição, o presidente brasileiro reafirmou o compromisso do Brasil com o diálogo, destacando que o país sempre esteve a favor de uma solução pacífica e está disposto a ajudar no que for necessário. Lula mencionou ainda o papel do Brasil e da China na formação do Grupo de Amigos da Paz, uma iniciativa que visa facilitar as discussões acerca da situação na Ucrânia.

Este contato entre Lula e Putin não ocorreu por acaso. Em maio do ano passado, os dois líderes já haviam se encontrado em Moscou e discutido a situação da Ucrânia. O governo brasileiro tem defendido ativamente que a Organização das Nações Unidas (ONU) faça valer seu papel e apoie a mediação de outros países, no intuito de favorecer uma negociação que leve ao fim do conflito que começou em fevereiro de 2022.

Este diálogo entre as duas potências não apenas ressalta a importância das relações internacionais na atualidade, mas também indica a disposição do Brasil em se posicionar como um mediador do conflito, buscando uma solução que respeite a soberania dos países e promova a paz na região. A interdependência e a cooperação entre os países do Brics também foram temas relevantes, refletindo interesse em fortalecer laços econômicos e políticos entre essas nações emergentes.

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