Lula é aconselhado a definir rapidamente novo ministro do STF após aposentadoria de Barroso para evitar disputas internas e garantir governabilidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um novo desafio após o anúncio da aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF), realizado na última quinta-feira. Assessores próximos ao presidente recomendam que a indicação de um sucessor seja feita com a maior celeridade possível, de preferência ainda em 2025, para evitar tensões e disputas internas que poderiam emergir com uma escolha tardia.

A urgência da recomendação se deve ao clima político acirrado que envolve o governo e o campo progressista. Os aliados de Lula argumentam que, caso a definição do novo ministro se arraste, isso poderá alimentar conflitos e divisões dentro da coalizão governamental e entre seus apoiadores. Para os assessores, um processo de seleção demorado pode agravar as tensões e desacordos que já permeiam a dinâmica interna da gestão atual.

Sobre a responsabilidade dessa escolha, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, enfatizou a importância de um equilíbrio entre rapidez e ponderação nas decisões. Ele citou uma viagem que Lula tem programada para o exterior, sugerindo que a definição do novo nome poderia ocorrer após seu retorno, destacando a necessidade de uma escolha cuidadosa, ainda que ágil.

Frente a um ano eleitoral em 2026, quando o presidente deverá buscar a reeleição, os aliados também apontam que Lula deve focar em avanços e entregas significativas de sua administração. Este cenário impõe uma pressão adicional para que a escolha do novo ministro se alinhe com as demandas do governo e as expectativas da população.

Entre os nomes que estão sendo considerados para a vaga deixada por Barroso, destacam-se Jorge Messias, atual ministro da Advocacia-Geral da União, e o senador Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado e integrante do PSD de Minas Gerais. A definição do novo integrante do STF promete ser um assunto central nas próximas semanas, já que essa escolha poderá influenciar tanto os rumos do Judiciário quanto as estratégias políticas do governo no horizonte eleitoral que se aproxima. Com o tempo se esgotando, a condução desse processo será uma prova da habilidade política e da capacidade de Lula em fazer escolhas estratégicas em um momento tão crucial.

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