Um dos pontos abordados por Lula foi a promessa de 100 bilhões de dólares anuais para enfrentar desafios globais, como a pobreza e as mudanças climáticas, que até o momento não foram cumpridos. O ex-presidente propôs medidas para monitorar esse compromisso e garantir sua efetivação.
Além disso, Lula enfatizou o papel do BRICS no combate às mudanças climáticas, apontando que a situação atual é consequência das ações dos países mais desenvolvidos. Ele destacou que as políticas sociais adotadas pelos países do BRICS podem servir de exemplo para o mundo todo.
Durante a cúpula, que contou com a participação de representantes de 36 países e seis organizações internacionais, foi discutida a importância do fortalecimento do multilateralismo e a busca por um desenvolvimento equitativo. A reunião foi considerada um passo significativo nesse sentido.
Lula também fez críticas ao que chamou de “Plano Marshall às avessas”, referindo-se ao financiamento de países em desenvolvimento ao mundo desenvolvido. Suas declarações foram bem recebidas pelos participantes da cúpula, que concordaram com a necessidade de ações conjuntas para enfrentar os desafios globais.
Assim, a 16ª cúpula do BRICS foi marcada por discussões importantes e propostas concretas para a promoção do desenvolvimento sustentável e equitativo em escala global. O evento serviu como um espaço de diálogo e cooperação entre os países membros, reforçando a importância do grupo na cena internacional.
