Para corrigir essa falta de informação, Lula anunciou planos de distribuir materiais informativos entre seus apoiadores. “É lamentável que a mensagem não tenha chegado até vocês. Queremos garantir que todos saibam o que foi feito. É muita coisa”, declarou. Ao se referir ao futuro, Lula foi enfático, afirmando que 2025 seria o “ano da colheita” de suas políticas e que seu governo concluirá o mandato com conquistas ainda mais significativas.
No evento, o presidente também não hesitou em criticar o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem acusou de não estar agindo no melhor interesse da democracia global. Ele observou que as medidas protecionistas adotadas por Trump distorceram a imagem dos EUA como defensores do livre mercado, afirmando que essa postura contrasta com os princípios defendidos pelo país desde a década de 1980. “Ele não foi eleito para ser xerife do mundo. Ele deve se concentrar em governar os EUA”, enfatizou Lula, destacando a soberania brasileira em conduzir seus próprios assuntos.
Além disso, o presidente fez uma defesa vigorosa de figuras como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que têm enfrentado críticas da oposição. Lula apoiou suas posições em relação aos eventos do dia 8 de janeiro, referindo-se ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro como algo necessário diante dos acontecimentos.
Em suma, o discurso de Lula no aniversário do PT evidenciou sua intenção de fortalecer a comunicação do governo com a sociedade enquanto reafirma a autonomia e a identidade do Brasil em um cenário geopolítico desafiador.