Ao falar sobre sua candidatura, Lula reforçou a intenção de não permitir que um nome da extrema-direita retorne à presidência, embora não tenha declarado formalmente sua decisão de se candidatar à reeleição. O presidente deixou claro que, se optar por ser candidato novamente, será para vencer as eleições. “Estou preparado para dizer para vocês que, se eu for candidato, não vou apenas participar; vou lutar para ganhar”, enfatizou.
Ele também fez uma menção ao ex-presidente americano Joe Biden, que abandonou sua campanha em meio a preocupações sobre sua saúde. Lula garantiu que não deseja passar pela mesma situação. “Para ser candidato, preciso estar 100% de saúde. Decidir ser candidato e depois enfrentar uma situação como a do Biden seria enganar meu partido e o povo brasileiro”, afirmou.
Em relação à crise de tarifas com os Estados Unidos, Lula declarou que a decisão de Trump é “inaceitável” e sublinhou seu desejo de buscar uma solução pacífica para a questão. Ele reivindicou respeito pelo Brasil, enfatizando que o país não é uma “republiqueta” e que medidas políticas que visem prejudicar economicamente o Brasil não serão toleradas. “Quem quiser conflito pode saber que não buscamos brigas, mas não temos medo”, destacou.
Além disso, Lula criticou a postura do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, que se articula junto ao governo dos Estados Unidos em busca de sanções contra autoridades brasileiras. Ele condenou essa ação como um reflexo negativo da política, afirmando que é necessário resgatar símbolos nacionais, como a bandeira do Brasil e a camisa da seleção, para que não sejam apropriados por grupos extremistas. “Não é aceitável que nazistas e fascistas desfilando com a bandeira do Brasil”, concluiu o presidente, reafirmando seu compromisso com a soberania e os símbolos nacionais.