Lula ressaltou que ele não estaria se preparando para este encontro se não acreditasse na possibilidade de alcançar um entendimento mútuo. Ele destacou que os altos preços de produtos como carne e café nos EUA despertam a atenção do governo norte-americano para a necessidade de ajustes nas políticas comerciais. Em suas declarações, Lula enfatizou que a conversa será ampla e abrangente, e que o Brasil não hesitará em abordar as questões que considera prioritárias, como a reorganização das relações comerciais e o questionamento de sanções que recaem sobre ministros do Supremo Tribunal Federal.
Além de sua preparação para o encontro com Trump, Lula também fez um balanço de sua recente visita a Jacarta, na Indonésia. Ele expressou sua preocupação com o fato de que o comércio entre Brasil e Indonésia não está no nível que poderia, considerando o potencial econômico de ambos os países. Durante essa visita, Lula se reuniu com o presidente indonésio, Prabowo Subianto, e saiu do encontro otimista após firmar oito novos acordos. Ele mencionou que a falta de entusiasmo entre as empresas brasileiras e indonésias é um obstáculo a mais negociações.
O presidente brasileiro reiterou a importância de diversificar parcerias internacionais e reforçou a necessidade de fortalecer o multilateralismo, salientando que um aumento no número de parcerias econômicas é crucial em um mundo repleto de incertezas. Para Lula, isso não deve se limitar a questões comerciais, mas deve também englobar colaborações em áreas como ciência e tecnologia, incentivando o intercâmbio entre universidades.
Neste cenário, o presidente parece determinado a não apenas fortalecer laços com a Indonésia, mas também a abrir um diálogo construtivo com os Estados Unidos, destacando a relevância da cooperação internacional em tempos conturbados.









