Lula critica “negacionismo” e “unilateralismo” durante a Cúpula do BRICS e defende avanços em saúde e meio ambiente no Rio de Janeiro.

No segundo e último dia da reunião de Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou questões cruciais para o futuro global, manifestando preocupação com o aumento do negacionismo e do unilateralismo que, segundo ele, ameaçam os avanços sociais e ambientais que poderiam ser alcançados. Durante sua fala, Lula destacou a importância da cooperação internacional para enfrentar os desafios contemporâneos.

O mandatário brasileiro chamou atenção para as agressões ao meio ambiente, enfatizando a necessidade de respeitar os compromissos estabelecidos no Acordo de Paris. Ele ressaltou que a proteção do planeta deve ser uma prioridade inegociável, apresentando a transição para fontes de energia renováveis, essencial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Para Lula, terminar com a dependência de combustíveis fósseis é fundamental, pois isso contribuirá não apenas para a saúde do planeta, mas também para assegurar um futuro sustentável para as próximas gerações.

Além disso, o presidente enfatizou o papel vital da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Mundial do Comércio (OMC) na garantia de acesso a medicamentos e vacinas. Ele destacou que esses insumos são essenciais no combate a epidemias como HIV/Aids, malária e tuberculose, abordagens fundamentais que ainda precisam de mais atenção e recursos. Lula argumentou que os países devem trabalhar em conjunto para superar as desigualdades no acesso à saúde, reforçando a ideia de que solidariedade internacional é imprescindível em tempos de crise.

Por fim, ao concluir suas observações, Lula reiterou que um futuro mais equitativo e saudável depende de um compromisso coletivo entre as nações, onde os interesses globais se sobreponham a agendas individuais. Ele fez um apelo para que os líderes mundiais adotem uma postura colaborativa, evitando o caminho do negacionismo e do unilateralismo, que apenas atrasam o progresso em diversas áreas essenciais para a humanidade.

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