Durante seu discurso, o presidente destacou que a Petrobras está comprometida em cumprir todas as exigências ambientais, mas criticou a morosidade na liberação da licença por parte do Ibama. Lula chegou a afirmar que o órgão, apesar de ser do governo, parece estar atuando contra os interesses do governo. Em 2023, o Ibama negou a licença alegando inconsistências técnicas e falta de segurança ambiental, o que gerou mais polêmica em torno do assunto.
O Plano Estratégico da Petrobras contempla investimentos da ordem de US$ 3,1 bilhões para a perfuração de 16 poços na Margem Equatorial. No entanto, até o momento, a estatal possui autorização apenas para perfurar dois poços na Bacia Potiguar. O Ibama solicitou mais esclarecimentos à Petrobras antes de liberar a licença para os poços na Bacia da Foz do Amazonas, o que tem gerado impasses e discussões sobre a viabilidade ambiental da exploração na região.
Diante desse cenário, a discussão em torno da liberação da licença para a Petrobras explorar a Bacia da Foz do Amazonas continua em destaque, com diferentes opiniões sendo expressas por autoridades e especialistas. Enquanto alguns defendem a importância econômica da exploração de petróleo, outros alertam para a necessidade de garantir a preservação ambiental da região. A decisão final caberá ao Ibama, que deverá avaliar criteriosamente os impactos ecológicos antes de conceder ou negar a autorização à Petrobras.