Logo no início de sua fala, o ex-presidente brasileiro destacou a importância de apoiar a luta dos palestinos por um território próprio, demonstrando solidariedade a um dos conflitos mais delicados da atualidade. Além disso, Lula criticou a existência de guerras simultâneas na Ucrânia e no Oriente Médio, ressaltando a necessidade de fortalecer os instrumentos da ONU para interromper conflitos e punir os responsáveis.
Outro ponto abordado por Lula em seu discurso foi a crise climática. O ex-presidente destacou a urgência de enfrentar as consequências das mudanças climáticas e o impacto devastador que elas têm sobre o planeta e a vida das pessoas. Lula defendeu uma economia menos dependente de combustíveis fósseis e enfatizou a importância de combater os ilícitos ambientais e a degradação ambiental.
Além disso, Lula fez críticas à situação política e econômica da América Latina, denunciando a injustiça de manter Cuba em uma lista unilateral de Estados que supostamente promovem terrorismo. O ex-presidente também defendeu a democracia na região e apontou a necessidade de promover a cooperação e o entendimento entre os países latino-americanos.
Por fim, Lula abordou a questão da inteligência artificial, destacando a importância de promover uma governança global equitativa e inclusiva nesse campo. O ex-presidente defendeu uma inteligência artificial emancipadora, respeitosa dos direitos humanos e promotora da paz, destacando a necessidade de ampliar a participação de todos os países nesse debate.
Em resumo, o discurso de Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU foi marcado por críticas contundentes e propostas para enfrentar os desafios globais atuais, trazendo reflexões importantes para a comunidade internacional e reforçando a importância do diálogo e da cooperação entre os países para a construção de um mundo mais justo e sustentável.