Lula critica agências de risco em encontro e aposta em crescimento de 3,5% para o Brasil em 2022.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou detalhes sobre sua reunião com as agências de classificação de risco em Nova York, ocorrida no dia 23 de abril. Durante o encontro, Lula expressou sua curiosidade em entender os critérios utilizados por essas empresas para avaliar a economia brasileira. Esta iniciativa não é comum para um chefe de Estado, mas o presidente destacou a importância de compreender o processo de avaliação adotado pelas agências de rating.

Em uma reunião realizada no Palácio do Planalto, Lula compartilhou com a imprensa os detalhes do encontro em Nova York. A presença da ministra do Planejamento, Simone Tebet, do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e dos governadores Elmano de Freitas e Eduardo Riedel marcou o diálogo sobre a situação econômica do Brasil.

Durante o encontro, o presidente questionou as agências de risco sobre suas fontes de informação para avaliar o país, indagando se elas se baseiam apenas em referências da Faria Lima, editoriais de jornais ou informações do Banco Central. Lula também enfatizou que o governo está implementando as medidas prometidas desde o início de sua gestão, como as reformas tributárias e o arcabouço econômico.

Ao comentar sobre as projeções de crescimento econômico do Brasil, Lula demonstrou confiança ao afirmar que o país poderá atingir um índice de 3,5% neste ano. Ele ressaltou a importância do dinheiro em circulação para estimular o crescimento econômico, destacando a responsabilidade na gestão das finanças públicas.

Além disso, o presidente enfatizou a necessidade de os bancos se tornarem os principais agentes impulsionadores do desenvolvimento econômico, oferecendo crédito tanto para a indústria quanto para os governos locais, a fim de promover a realização de obras e projetos.

No contexto atual, Lula enfatizou a importância de uma gestão responsável das finanças públicas e a necessidade de manter um ambiente favorável para o crescimento econômico do país. A reunião com as agências de risco em Nova York foi vista como parte dos esforços do governo para compreender melhor a percepção internacional sobre a economia brasileira.

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