O mandatário brasileiro não hesitou em afirmar que a COP30 será um momento crucial para que líderes mundiais se posicionem sobre as advertências científicas referentes às mudanças climáticas. Ele enfatizou que os participantes deverão reconhecer a gravidade da situação atual, onde o aumento da temperatura global está em jogo. Lula afirmou que é imprescindível que os governantes respondam se acreditam ou não na necessidade de agir para evitar que o planeta aqueça mais do que 1,5ºC.
Este compromisso com a verdade sobre as questões climáticas foi ressaltado por Lula durante a abertura da 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária (Conaes), que ocorreu no Palácio do Planalto. Ao abordar o tema, o presidente chamou a atenção para a dívida dos países desenvolvidos em relação à crise climática, que soma mais de US$ 1,3 trilhão anualmente. Essa cifra, segundo ele, representa a responsabilidade das nações mais ricas em relação aos impactos que suas ações causam ao meio ambiente, especialmente em regiões críticas como a Amazônia.
Lula também fez um apelo à consciência ambiental, pedindo que aqueles que defendem a preservação das florestas entendam a realidade das comunidades que habitam essas áreas. Ele afirmou que embaixo de cada árvore da Amazônia vivem extrativistas, indígenas, pescadores e pequenos agricultores que dependem do ecossistema para sua sobrevivência. Esta conexão entre a luta pela conservação ambiental e a dignidade das populações locais foi uma das mensagens centrais de sua fala, reafirmando a necessidade de um entendimento abrangente sobre a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social.
Assim, a expectativa em torno da COP30 se intensifica, com a promessa de que líderes mundialmente reconhecidos se reunirão para avaliar e discutir as diretrizes que podem alterar o curso das políticas climáticas, em um momento histórico para o Brasil e o mundo.