O presidente fez questão de manifestar sua preocupação com o futuro do país, afirmando que não irá “entregar” o Brasil a um “bando de malucos” que, segundo ele, quase destruíram o país nos últimos anos. Embora não tenha mencionado diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, ele se referiu à inelegibilidade de Bolsonaro, que enfrenta questões legais, incluindo uma recente operação da Polícia Federal que resultou na determinação de uso de tornozeleira eletrônica por parte do ex-mandatário.
Em meio a esse cenário político, dados de uma pesquisa recente mostram Lula como líder em todas as simulações para a disputa das eleições de 2026. Ele aparece à frente em cenários de primeiro e segundo turno, variando entre 30% e 32% das intenções de voto, dependendo do opositor. Um dos dados notáveis é que, mesmo em um embate hipotético com Bolsonaro, Lula se destaca com 32% de preferência eleitoral.
A pesquisa também revela que o ex-presidente lidera em um eventual segundo turno, especialmente contra candidatos como Eduardo Bolsonaro, onde o presidente tem uma vantagem de 10 pontos percentuais. Sua posição em relação a outros potenciais adversários, como Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro, também se mantém favorável, com uma diferença média entre 5 e 9 pontos.
Com essas declarações, Lula delineia um cenário em que, mesmo com as dificuldades políticas e os desafios relacionados à saúde, ele se vê como um protagonista na corrida para a presidência em 2026, reafirmando seu compromisso com a estabilidade e a continuidade de suas políticas.