Juliana Marins faleceu no último sábado, dia 21, mas seu corpo só foi localizado três dias depois, na terça-feira, 24, em virtude das dificuldades enfrentadas pelas equipes de resgate. A família da jovem expressou sua indignação em relação à demora e à condução das operações de resgate, apontando a possibilidade de negligência por parte das autoridades locais. Em contraponto, os responsáveis pelas operações de socorro na Indonésia afirmaram que somente foram acionados após um membro do grupo ter que caminhar vários quilômetros até encontrar ajuda, além de citarem as dificuldades impostas pelas condições climáticas na região.
O presidente Lula relatou que conversou diretamente com o pai de Juliana, Manoel Marins, que se encontra na Indonésia para acompanhar os trâmites de repatriação do corpo da filha. O corpo de Juliana já foi transferido para Bali, onde será submetido a uma autópsia, com o objetivo de elucidar as circunstâncias que cercam sua morte.
Embora os detalhes do novo decreto ainda não tenham sido especificados, a revogação do anterior poderá facilitar não apenas a repatriação de Juliana, mas também de outros brasileiros que, infelizmente, venham a passar por situações semelhantes no futuro. A ação do governo sinaliza uma resposta mais humanitária e ágil nas ocasiões em que cidadãos brasileiros, por motivos trágicos, precisam ser trazidos de volta ao país. Essa mudança pode representar um alívio para muitas famílias que enfrentam a dolorosa experiência de perder entes queridos longe de casa, além de chamar a atenção para a necessidade de protocolos de resgate mais eficazes em locais remotos.