Lula destacou que a isenção permitirá que as famílias ampliem seu poder de compra, já que a quantia que antes era descontada na folha de pagamento passará a ficar com os trabalhadores. O presidente enfatizou: “Esse alívio no Imposto de Renda significa mais dinheiro circulando, o que fortalece o comércio, a indústria e o setor de serviços”. Essa medida é vista como um estímulo vital para o comércio, a indústria e o empreendedorismo, resultando em mais empregos e oportunidades.
A nova lei, sancionada em 23 de novembro, não apenas elimina a cobrança do imposto para os salários de até R$ 5 mil, mas também reduz a tributação para aqueles que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7.350. Um trabalhador com rendimento mensal de R$ 4.800, por exemplo, poderá economizar cerca de R$ 4 mil por ano, o que equivale a quase um décimo quarto salário.
O presidente garantiu que essa mudança não resultará em cortes nas áreas sociais, como saúde e educação. Em vez disso, a proposta prevê uma alíquota maior para brasileiros com renda anual superior a R$ 1 milhão. Lula destacou que essa reformulação irá fazer com que aproximadamente 140 mil pessoas, representando apenas 0,1% da população, contribuam mais, aliviando, assim, a carga tributária sobre as famílias de renda média e baixa.
Lula argumentou que essa iniciativa é um avanço crucial no combate à desigualdade social, criticando o que classificou como “injustiça tributária”. Ele ressaltou a disparidade existente no país, onde 1% da população detém 63% da riqueza, enquanto metade dos cidadãos fica com apenas 2%. “A mudança no Imposto de Renda é um passo decisivo para transformar essa realidade”, afirmou, reforçando que essa reforma é apenas o início de uma série de ações destinadas a promover uma distribuição mais equitativa de renda no Brasil.
Concluindo seu discurso, o presidente enfatizou que o objetivo de sua administração é garantir que a população tenha direito à riqueza que produz com seu trabalho, garantindo um futuro promissor para todos os brasileiros.
-
-
-
-
