O programa permitirá que os agricultores assinem contratos de opção diretamente com o governo, garantindo a compra da produção a preços previamente acordados. A estratégia visa mitigar as perdas das safras de 2023 e 2024 e promover a agricultura familiar, que desempenha um papel crucial na produção de alimentos em todo o território nacional.
Além da medida específica para o arroz, Lula também apresentou outras ações essenciais que compõem um esforço mais amplo contra a insegurança alimentar no Brasil. Entre as principais iniciativas, destacam-se o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar, intitulado “Alimento no Prato”, e o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Essas propostas buscam assegurar que todas as brasileiras e brasileiros tenham acesso a alimentos saudáveis e que os sistemas de produção sejam sustentáveis, valorizando pequenos produtores e cooperativas.
O presidente Lula enfatizou a urgência das ações, recordando que, em 2014, o Brasil havia sido retirado do mapa da fome pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). Contudo, ele expressou preocupação com o retrocesso que a pobreza e a fome vivenciaram nos últimos anos e reafirmou seu compromisso: “Nossa ideia é tirar todos da fome novamente até o final do meu mandato, em 2026”.
Com estas iniciativas, o governo busca não apenas aumentar a produção de alimentos, mas também garantir que a alimentação saudável e acessível se torne uma realidade para todos os brasileiros, enfrentando os desafios impostos por crises anteriores e atuais, e reforçando a importância da agricultura familiar no modelo de desenvolvimento rural.