Luis Arce destaca consolidação do BRICS como alternativa para maior equidade e justiça no cenário internacional durante cúpula na Rússia.



Na recente 16ª Cúpula do BRICS, realizada na cidade de Kazan, na Rússia, o presidente boliviano Luis Arce expressou sua satisfação e honra em participar de um evento de tamanha importância. Durante sua fala, Arce elogiou a relevância do bloco, que se apresenta como uma alternativa viável para a configuração das relações internacionais, enfatizando a necessidade de um debate mais justo e equitativo entre os países-membros.

O presidente da Bolívia sublinhou que a plataforma do BRICS fornece a seus integrantes a oportunidade de se manifestar e ser ouvidos, promovendo sugestões sobre o futuro do grupo. Arce afirmou que é fundamental demonstrar ao mundo que existem diferentes caminhos para abordar as questões globais, destacando a importância de incluir na conversa países que, historicamente, não tiveram a chance de expressar suas necessidades e aspirações. “Há uma alternativa para fazer as coisas de forma diferente, mais justa e equitativa”, reiterou, referindo-se ao papel potencial do BRICS no cenário internacional.

Luis Arce definiu o encontro como um “dia histórico”, ressaltando que a admissão de novos países ao bloco pode fortalecer ainda mais essa iniciativa, inicialmente concebida pelos países fundadores. Ele manifestou a crença de que o BRICS se consolidará como uma potência internacional ao integrar novos parceiros que trarão impulso à sua agenda.

Além disso, o presidente boliviano abordou a imagem da Rússia no contexto da cúpula, desafiando a narrativa de isolamento do país ao mencionar as sanções decorrentes do conflito na Ucrânia. Segundo Arce, o BRICS e a Rússia estão longe de estar sozinhos; há uma crescente vontade entre diversas nações de se unir a essa coalizão, enfatizando o fortalecimento das relações diplomáticas e comerciais.

Ao concluir sua participação, Arce reafirmou que a realidade irá comunicar que a Rússia, assim como os demais membros do BRICS, não está isolada, sugerindo que o futuro pode trazer novas dinâmicas na política internacional com a formação de blocos mais variados e inclusivos.

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