Inicialmente, a associação folclórica do Boi Garantido anunciou a intenção de judicializar o caso, alegando que não havia dado autorização para referências ao boi-bumbá na performance de Ludmilla. No entanto, a situação foi esclarecida nesta terça-feira (22) pela assessoria do Boi vermelho e branco, que informou ao g1 que não haverá processo.
Segundo a equipe do Boi Garantido, a responsabilidade pelo incidente foi atribuída à uma falha de comunicação com a produtora local e não à cantora. A partir disso, a assessoria da associação folclórica divulgou que a produção de Ludmilla e a produtora local se retrataram pelo ocorrido, reconhecendo que a utilização do Boi Garantido “fake” foi uma forma de preservar o patrimônio da festividade.
Apesar do constrangimento inicial, todas as partes envolvidas chegaram a um acordo e a situação foi resolvida sem a necessidade de qualquer ação jurídica. A noite de apresentações em Manaus durou quase cinco horas, com destaque para as performances de pagode e funk da cantora, além da participação dos bois, que são símbolos do Festival de Parintins.
Em uma nota divulgada anteriormente, o Boi Garantido havia reagido à apresentação de Ludmilla, ressaltando que o boi utilizado durante o show não era o oficial da associação. No entanto, posteriormente, o Boi do Povão reconheceu a importância da homenagem feita pela cantora, valorizando a cultura parintinense e esclarecendo que a nota anterior não teve a intenção de atingir a artista, mas sim alertar sobre o uso não autorizado da marca.
Após o desfecho, permanece a importância de comunicação clara e autorização prévia para o uso de símbolos culturais, como forma de respeito e preservação do patrimônio dos eventos folclóricos brasileiros.