A investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) revelou detalhes cruciais sobre as movimentações financeiras da parlamentar e de seus familiares. Em um relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, a PF examinou minuciosamente uma série de transações bancárias ligadas a Zambelli, que foram analisadas em conjunto com suas postagens nas redes sociais. Essa abordagem abrangente visava mapear não apenas os recursos que transitaram por suas contas, mas também entender o contexto e as implicações dessas movimentações.
Além do repasse de Hang, o relatório identificou a movimentação de impressionantes R$ 336 mil entre as contas da própria deputada. Esses números geraram especulações sobre a origem e o destino desses valores, assim como sobre a transparência das operações financeiras da parlamentar. A presença de tantos recursos movimentados em suas contas provocou um aumento da pressão pública e política sobre Zambelli, que tem sido uma figura polêmica nos debates atuais.
Apesar do alvoroço gerado por essas descobertas, a Polícia Federal afirmou que não encontrou indícios de coação ou tentativa de obstrução de Justiça por parte da deputada. Essa conclusão foi considerada relevante, pois permite relativizar as preocupações com a legalidade das transações e a conduta de Zambelli diante das autoridades.
O cenário continua a ser monitorado de perto, dado o envolvimento de personalidades influentes como Luciano Hang e a relevância de Carla Zambelli no cenário político brasileiro. A sociedade aguarda desdobramentos adicionais que possam esclarecer ainda mais essa complexa rede de relações financeiras e seu impacto na esfera política.